terça-feira, 14 de abril de 2015

O TIPO ATUAL HUMANO


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 O TIPO ATUAL HUMANO

Em nossa época atual, o tipo humano está des­locando sua funcionalidade do campo muscular para o campo nervoso e psíquico. (Pietro Ubaldi – AS NOÚRES – Cap. 1 – Premissas – Pág. 31 – 3 Ed.)

O grande conceito que a ciência afirmou (embora de forma incompleta e com consequêcias erradas), a evolução, não é uma quimera e estimula vosso sistema nervoso para uma sensibilidade cada vez mais delicada, que constitui o prelúdio dessa intuição. (Pietro Ubaldi – A GRANDE SÍNTESE – Cap. 2 – Intuição – Pág. 23 – 16 Ed.)

A evolução antropológica e psicológica do ser humano vem trabalhando-lhe a forma e o psiquismo mui suavemente, com tão calculada precisão que o homem contemporâneo em comparação com os seus avoengos de priscas eras, apresenta-se portador de grande beleza, harmonia e sensibilidade, que em quase nada faz-lhe recordar a  apresentação da época em que ensaiava os primeiros passos no período primitivo...
A perfeita utilização dos sentidos sensoriais sob a direção da consciência, a pouco e pouco amplia-lhe a capacidade de autopenetração e busca de percepções mais elevadas e sensíveis, que o levem a identificação de faculdades paranormais adormecidas, cujos os pródromos se expressam como episódios esparsos que lhe chamam a atenção, convocando-o a exame mais apurado em torno de potencialidades ainda não exploradas. [...] Não mais o indivíduo apenas matéria, nem o binômio Espírito e matéria, mas o ser tridimensional que se expressa como Espírito, perispírito e matéria. (D.P.Franco – Espírito Joanna de Angelis – DIAS GLORIOSOS - Cap. 19 – Paranormalidade Humana – Pág. 163-164 – 2 ed. LEAL)


9.4 - SINTONIA CONTÍNUA

Na sua feição de aparelhagem eletromagnética, de extrema e delicada complexidade, o ser humano apresenta a singularidade de não poder jamais desligar-se ou ser desligado. Mesmo nas piores condições de monoideísmo, ou despido da roupagem perispirítica, após os dolorosos eventos da segunda morte da forma, e até nas mais ingratas condições de letargia mental, o espírito humano continua ativo e sintonizado com as noures a que se afina.
Sendo o pensamento contínuo uma conquista definitiva da alma, não pode esta, ainda que o queira, desligar-se do circuito através do qual se ajusta às forças vivas e conscientes do Universo. Entretanto, cada qual emitirá e receberá sensações na faixa de freqüência que lhe é própria, e da mesma qualidade que lhe marca o teor dos interesses.
Embora ondas de todos os comprimentos cruzem constantemente o ar que respiramos, nenhum aparelho receptor de freqüência modulada consegue captar as emissões de ondas curtas para as quais não foi programado. Contudo, uma vez que esteja funcionando, captará compulsoriamente os sons da freqüência com que estiver sintonizado.
Em razão disso, cada um de nós conviverá sempre, em toda parte e a todo tempo, com aqueles com quem se afina, efetuando permanentemente, com os seus semelhantes, as trocas energéticas que, em face da lei, asseguram a manutenção de todas as vidas.  (H.T.SANT’ANNA – Espírito Áureo - UNIVERSO E VIDA – Cap. 14 - Problemas de Sintonia – Pág. 90 – 4 Ed. – FEB)


9.5 - SINTONIZACAO

Faltavam apenas dois minutos para as vinte horas, quando o dirigente espiritual mais responsável deu entrada no pequeno recinto.
Nosso orientador articulou a apresentação.
O Irmão Clementino abraçou-nos, acolhedor.
[...] Clementino avançou em direção de Raul Silva, perto de quem se postou em muda reflexão.
       Logo após, Aulus convidou-me ao psicoscópio e, graduando-o sob nova modalidade, recomendou-nos acurado exame.
       Foquei os companheiros encarnados em concentração mental, identificando-os sob aspecto diferente.
       Dessa vez, os veículos físicos apareciam quais se fossem correntes electromagnéticas em elevada tensão.
[...] Assinalando-nos a curiosidade, o Assistente explicou:
— Em qualquer estudo mediúnico, não podemos esquecer que a individualidade espiritual, na carne, mora na cidadela atômica do corpo, formado por recursos tomados de empréstimo ao ambiente do mundo. Sangue, encéfalo, nervos, ossos, pele e músculos representam materiais que se aglutinam entre si para a manifestação transitória da alma, na Terra, constituindo-lhe vestimenta temporária, segundo as condições em que a mente se acha.
Nesse instante, o irmão Clementino pousou a destra na fronte do amigo que comandava a assembléia, mostrando-se-nos mais humanizado, quase obscuro.
O benfeitor espiritual que ora nos dirige —acentuou o nosso instrutor — afigura-se-nos mais pesado porque amorteceu o elevado tom vibratório em que respira habitualmente, descendo à posição de Raul, tanto quanto lhe é possível, para benefício do trabalho começante. Influencia agora a vida cerebral do condutor da casa, à maneira dum musicista emérito manobrando, respeitoso, um violino de alto valor, do qual conhece a firmeza e a harmonia.
Notamos que a cabeça venerável de Clementino passou a emitir raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro de Silva, sob os dedos do benfeitor, se nimbava de luminosidade intensa, embora diversa.
O mentor desencarnado levantou a voz comovente, suplicando a Bênção Divina com expressões que nos eram familiares, expressões essas que Silva transmitiu igualmente em alta voz, imprimindo-lhes diminutas variações.
[...] Acompanhando-me a análise, o Assistente explicou:
—    O jacto de forças mentais do irmão Clementino atuou sobre a organização psíquica de Silva, como a corrente dirigida para a lâmpada elétrica. Apoiando-se no plexo solar, elevou-se ao sistema neuro-cerebrino, como a energia elétrica da usina emissora que, atingindo a lâmpada, se espalha no filamento incandescente, produzindo o fenômeno da luz.
—    E o problema da voltagem? — indaguei, curioso.
—    Não foi esquecido. Clementino graduou o pensamento e a expressão, de acordo com a capacidade do nosso Raul e do ambiente que o cerca, ajustando-se-lhes às possibilidades, tanto quanto o técnico de eletricidade controla a projeção de energia, segundo a rede dos elementos receptivos.
       E sorrindo:
— Cada vaso recebe de conformidade com a estrutura que lhe é própria.
[...] O solilóquio, porém, não devia alongar-se.
Nosso orientador, atento aos objetivos de nossa permanência na casa, chamou-me a novas observações:
— Repararam na comunhão entre Clementino e Silva, no momento da prece?
E, ante a nossa expectação de aprendizes, continuou:
        — Vimos aqui o fenômeno da perfeita assimilação de correntes mentais que preside habitualmente a quase todos os fatos mediúnicos. Para clareza de raciocínio, comparemos a organização de Silva, nosso companheiro encarnado, a um aparelho receptor, quais os que conhecemos na Terra, nos domínios da radiofonia. A emissão mental de Clementino, condensando-lhe o pensamento e a vontade, envolve Raul Silva em profusão de raios que lhe alcançam o campo interior, primeiramente pelos poros, que são miríades de antenas...(F.C.Xavier – Espírito André Luiz – NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE – Cap. 5 - Assimilação das correntes mentais – Pág. 45 – 13 ed. – FEB)

Já falei, porém, sobre sintonização. É evidente, pois, que o centro receptor, para poder entrar em ressonância deve sa­ber elevar-se até atingir um estado de afinidade qua­litativa com o centro transmissor, que tanto pode ser uma noúre, como a alma do fenômeno em sua própria expressão. (Pietro Ubaldi – AS NOÚRES – Cap. 2 – O Fenômeno – Pág. 75 – 3 Ed.)

O fenômeno apresenta, portanto, duas faces e resulta justamente de sua conjunção: o lado humano, em que se encontra minha preparação cultural, as qualidades de meu temperamento, o meu grau de evolução e a minha capacidade de transferência a um superior plano de consciência; no outro extremo, está o lado super-humano, que desce, se adapta a mim e ao mesmo tempo me adapta a si, guiando-me e atraindo-me para o alto. Existem, pois, não somente dois centros: um, radiante, transmissor, e um regis­trador, receptor; existem também duas atividades, porquanto ambos os centros, laboriosamente, se acham estendidos, um para o outro, a fim de atingir a unificação. Porque a identificação é a fase da comu­nhão perfeita. Só através da tensão deste trabalho de recíproca aproximação pode estabelecer-se a co­municação; (Pietro Ubaldi – AS NOÚRES – Cap. 2 – O Fenômeno – Pág. 81 – 3 Ed.)


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