sexta-feira, 10 de abril de 2015

MEDIUNIDADE – A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.



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MEDIUNIDADE – A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.


 “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.” (Atos 2:1,4)

“A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.[...] Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo”. (Emmanuel, O Consolador, 15. ed., perg. 382).

"Não sabemos senão em razão da nossa faculdade de recepção". (PITÁGORAS – Contra Capa do Livro – As Noúres – Pietro Ubaldi)

9.1 - A MEDIUNIDADE NO TEMPO

O fenômeno mediúnico é de todos os tempos e ocioso seria mostrar, num estudo simples, o papel que lhe cabe na gênese de todos os caminhos religiosos.
Importa anotar, porém, que os povos primitivos, sentindo a influência dos desencarnados a lhes pesar no orçamento psíquico, promovem medidas com que supõem garantir-lhes segurança e tranqüilidade no reino da morte.
Egípcios, assírio-caldeus, gregos, israelitas e romanos prestam-lhes homenagens e considerações.
E para vê-los e ouvi-los conservam consigo certa classe de iniciados característicos.
Equivalendo aos médiuns modernos, havia sacerdotes em Tebas, magos em Babilônia, oráculos em Atenas, profetas em Jerusalém e arúspices em Roma.
Administrações e cometimentos, embaixadas e expedições, exércitos e esquadras movimentam-se, quase sempre, sob invocações e predições.
A civilização faraônica adquire mais largo esplendor, ao pé dos túmulos.
A comunidade ninivita consulta adivinhos e astrólogos.
Especifica a tradição que a alma de Teseu, em refulgente armadura, guiava as legiões helênicas, em Maratona.
Conta o Velho Testamento que dedos intangíveis escrevem terrível sentença no festim de Baltasar.
A sociedade patrícia celebra as festas lemurianas, com o intuito de apaziguar os Espíritos errantes.
Contudo, quase todas as manifestações de intercâmbio, entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade, evidenciavam-se mescladas de sombra e luz.
No delírio de simbolos e amuletos, em nome dos mortos, estimulavam-se preces e libações, virtudes e vícios, epopéias e bacanais.
Com Jesus, no entanto, recolhe o homem o necessário crivo moral para definir responsabilidades e objetivos.
Em sua luminosa passagem, o fenômeno mediúnico, por toda parte, é intimado à redenção da consciência.
[...] E continuando-lhe o ministério divino, dispomos hoje, na Terra, da Doutrina Espírita a restaurar-lhe as lições como força que educa o fenômeno psíquico, joeirando-lhe as expressões e demonstrando-nos a todos que não bastam mediunidades fulgurantes, endereçadas ao regozijo da inteligência, no palanque das teorias ou no banquete das convicções, e sim que, sobretudo, é inadiável a nossa purificação de espírito para o levantamento do Bem Eterno.(F.C.Xavier – Espírito Emmanuel – RELIGIAO DOS ESPÍRITOS - Cap. Fenômeno Mediúnico – Pág. 149 – 5 ed. – FEB)


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