quarta-feira, 15 de abril de 2015

AURA HUMANA

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AURA HUMANA

Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear por “tecidos de força”, em torno dos corpos que as exteriorizam.
          Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.
          No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.
          Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a com as vibrações e imagens de que se constitui, aí exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda. (F.C.Xavier – Espírito André Luiz – EVOLUCAO EM DOIS MUNDOS - Cap. XVII – Mediunidade e corpo espiritual – Pág. 129 - 8 ed. – FEB)


- MEDIUNIDADE INICIAL

A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias, antecâmara do Espírito, em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da qual somos vistos e examinados pelas Inteligências Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa.
Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para as simpatias ou repulsões fundamentais.
É por essa couraça vibratória, espécie de carapaça fluídica, em que cada consciência constrói o seu ninho ideal, que começaram todos os serviços da mediunidade na Terra, considerando-se a mediunidade como atributo do homem encarnado para corresponder-se com os homens liberados do corpo físico.
[...] Pelas ondas de pensamento a se enovelarem umas sobre as outras, segundo a combinação de freqüência e trajeto, natureza e objetivo, encontraram-se as mentes semelhantes entre si, formando núcleos de progresso em que homens nobres assimilaram as correntes mentais dos Espíritos Superiores, para gerar trabalho edificante e educativo, ou originando processos vários de simbiose em que almas estacionárias se enquistaram mutuamente, desafiando debalde os imperativos da evolução e estabelecendo obsessões lamentáveis, a se eslastecerem sempre novas, nas teias do crime ou na etiologia complexa das enfermidades mentais.
A intuição foi, por esse motivo, o sistema inicial de intercâmbio, facilitando a comunhão das criaturas, mesmo a distância, para transfundi-las no trabalho sutil da telementação, nesse ou naquele domínio do sentimento e da idéia, por intermédio de remoinhos mensuráveis de força mental, assim como na atualidade o remoinho eletrônico infunde em aparelhos especiais a voz ou a figura de pessoas ausentes, em comunicação recíproca na radiotelefonia e na televisão. (F.C.Xavier – Espírito André Luiz – EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - Cap. XVII – Mediunidade e corpo espiritual – Pág. 130 - 8 ed. – FEB)

Esmagadora maioria dos estudantes do Espiritismo situam na mediunidade a pedra basilar de todas as edificações doutrinárias, mas cometem o erro de considerar por médiuns tão-somente os trabalhadores da fé renovadora, com tarefas especiais, ou os doentes psíquicos que, por vezes, servem admiravelmente à esfera das manifestações fenomênicas.
Antes de tudo, é preciso compreender que: tanto quanto o tato é o alicerce inicial de todos os sentidos, a intuição é a base de todas as percepções espirituais e, por isso mesmo, toda inteligência é médium das forças invisíveis que operam no setor de atividade regular em que se coloca. (F.C.Xavier – Espírito Emmanuel - ROTEIRO – pág. 115 - 10a ed.)


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