A
REVELACAO DIVINA E PERMANENTE E PROGRESSIVA
1 -
NOSSAS ORIGENS – RELIGIOSAS, CIENTÍFICAS E FILOSÓFICAS
UNIVERSO E VIDA – Cap. VI Antes do Cristo –
Pág. 103 – FEB – DIGITAR O *
2 - A
COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
Rezam as tradições
do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema,
existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do
Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as
coletividades planetárias.
Essa Comunidade de
seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos
foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução
de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas
vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira,
verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de
que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico
e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando
se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição
imortal do seu Evangelho de amor e redenção.
Há muitos milênios,
um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre,
atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
Alguns milhões de
Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a
consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e
virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que
fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então,
localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra
longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu
ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o
progresso dos seus irmãos inferiores.
Foi assim que Jesus
recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres
sofredores e infelizes.
Com a sua palavra
sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da
consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço
regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os
campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo
bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as
lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e
prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
QUATRO
GRANDES POVOS
As raças adâmicas
guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das
reminiscências.
As tradições do
paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas
nas páginas da Bíblia.
Aqueles seres
decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da
Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se
fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e
lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente,
na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do
Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
AS
PROMESSAS DO CRISTO
Tendo ouvido a
palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas,
nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo,
que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas,enviando-lhes periodicamente
os seus missionários e mensageiros.
OS
EGÍPCIOS (CIÊNCIA)
Dentre os Espíritos
degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que
mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.
A
CIÊNCIA SECRETA
Em virtude das
circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a
evolução da época não comportava.
Aqueles grandes
mestres da antigüidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas
tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os
mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos
profundos ficaram circunscritos ao circulo dos mais graduados sacerdotes da
época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.
A própria Grécia,
que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza, através
da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu
toda a verdade das ciências misteriosas.
Os sábios egípcios
conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais
naquela fase do progresso terrestre;
O
POLITEÍSMO SIMBÓLICO
Nos círculos
esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de
então, sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as
criaturas e Providência de todos os seres, mas os sacerdotes conheciam,
igualmente, a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução de todas as
leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas experiências
pregressas.
Desse ambiente
reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta dos
numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da
Natureza.
As massas requeriam
esse politeísmo simbólico, nas grandes festividades exteriores da religião.
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